http://www.youtube.com/watch?v=co51QqEV-NE&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=djotFtrQ5Kk
Aí estão os dois primeiros vídeos do Vlog de Bosco e Carlão, "O Gordo e o Magro", no melhor estilo ácido e crítico
Enjoy it!
segunda-feira, 26 de julho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Sílvio, o Tesoureiro - Capítulo 14
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Sílvio, o Tesoureiro - Capítulos 9 a 13
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Sílvio, o Tesoureiro - Capítulos 7 e 8
terça-feira, 27 de abril de 2010
Sílvio, o Tesoureiro - Capítulos 4 a 6
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Pirataria é Crime. Pirataria é Crime?
Mais uma batida policial no camelódromo, e mais uma vez são confiscadas dezenas e mais dezenas de CDs, DVDs e produtos de procedência duvidosa. Até quando isso vai continuar? A resposta certa é: até o Estado se dar conta que, se há um jeito de combater a pirataria, é totalmente diferente do que eles vêm fazendo esses anos todos.
"Pirataria é crime". Talvez a problemática toda comece exatamente aí. Graças à pirataria que temos hoje todo o acesso cultural possível. Existem, por exemplo, dezenas de filmes raros que, nas lojas (isso quando se encontram nas lojas) estão a preços exorbitantes. Buscando na pirataria, você sempre encontrará os filmes mais difíceis e pelo acessível preço de uma passagem de ônibus. Sai ou não mais em conta? Outra vantagem é que, graças à pirataria, os vendedores desses produtos acabam tendo acesso à cultura. Eu, por exemplo, sempre compro meus DVDs no mesmo vendedor, e sempre que tem algo novo, ele diz: "é muito bom esse filme, o diretor é tal, o personagem principal é interpretado pelo ator tal, que já tinha trabalhado com o mesmo diretor no filme tal, só que desta o papel é bem mais complicado e ele atua bem melhor, a trilha sonora é muito estilosa, a história é involvente, influenciada no outro filme tal..." em suma, a pirataria faz dos próprios camelôs pessoas mais críticas, que gostam de séries, músicas e filmes. Outro problema dos produtos originais são os preços. Tomando o exemplo mais claro: no Brasil, a cada 20 jogos de videogame vendidos, apenas um é original. Mas porque? Porque, enquanto um original pode chegar a 200 reais, um pirata sai por, no máximo, 10 reais. O que é melhor para quem joga muito, dar 200 reais em um ou em dez jogos? Também se insiste que a pirataria prejudicaria o trabalho de artistas. Pois bem, e o que dizer das dezenas de cantores e bandas que já estão distribuindo seus trabalhos diretamente para os camelôs? Com a internet e os milhares de programas e sites de compartilhamento de arquivos, tentar impedir que uma pessoa faça o download de uma música é a mesma coisa que entrar numa guerra vestindo traje passeio-fino. Simplesmente não dá. E dizer que a pirataria tira empregos é apenas um discurso de quem não tem mais recursos para tentar impedí-la, pois muitos que poderiam estar roubando ou traficando drogas estão vendendo DVDs, CDs e outros produtos piratas.
Agora, se quisessem achar um meio eficaz de impedir a pirataria, porque não melhoram a acessibilidade dos produtos originais? Ou os melhoram ainda mais? Hoje é comum, por exemplo virem boxes de seriados com prêmios, como um box de House M.D. em que, além das 5 temporadas da série, o comprador ganhava um par de luvas e uma camiseta. Na internet, pode-se encontrar esse box por 250 reais. Agora o que sairia mais em conta: você comprar todas as cinco temporadas piratas por 85 reais, ou você comprar as cinco originais e mais dois brindes por três vezes o mesmo preço? Eu escolheria a segunda opção.
Ninguém mais pode ir contra a pirataria, cabe agora acabar com a hipocrisia no que se diz à pirataria. Afinal de contas, pra quê o governo investiria em criar um espaço de camelódromos se eles não podem vender seus produtos? E pra onde vocês acham que vão todos aqueles produtos que são confiscados em batidas policiais? Que são destruídos mesmo?
Me engana que eu gosto...
"Pirataria é crime". Talvez a problemática toda comece exatamente aí. Graças à pirataria que temos hoje todo o acesso cultural possível. Existem, por exemplo, dezenas de filmes raros que, nas lojas (isso quando se encontram nas lojas) estão a preços exorbitantes. Buscando na pirataria, você sempre encontrará os filmes mais difíceis e pelo acessível preço de uma passagem de ônibus. Sai ou não mais em conta? Outra vantagem é que, graças à pirataria, os vendedores desses produtos acabam tendo acesso à cultura. Eu, por exemplo, sempre compro meus DVDs no mesmo vendedor, e sempre que tem algo novo, ele diz: "é muito bom esse filme, o diretor é tal, o personagem principal é interpretado pelo ator tal, que já tinha trabalhado com o mesmo diretor no filme tal, só que desta o papel é bem mais complicado e ele atua bem melhor, a trilha sonora é muito estilosa, a história é involvente, influenciada no outro filme tal..." em suma, a pirataria faz dos próprios camelôs pessoas mais críticas, que gostam de séries, músicas e filmes. Outro problema dos produtos originais são os preços. Tomando o exemplo mais claro: no Brasil, a cada 20 jogos de videogame vendidos, apenas um é original. Mas porque? Porque, enquanto um original pode chegar a 200 reais, um pirata sai por, no máximo, 10 reais. O que é melhor para quem joga muito, dar 200 reais em um ou em dez jogos? Também se insiste que a pirataria prejudicaria o trabalho de artistas. Pois bem, e o que dizer das dezenas de cantores e bandas que já estão distribuindo seus trabalhos diretamente para os camelôs? Com a internet e os milhares de programas e sites de compartilhamento de arquivos, tentar impedir que uma pessoa faça o download de uma música é a mesma coisa que entrar numa guerra vestindo traje passeio-fino. Simplesmente não dá. E dizer que a pirataria tira empregos é apenas um discurso de quem não tem mais recursos para tentar impedí-la, pois muitos que poderiam estar roubando ou traficando drogas estão vendendo DVDs, CDs e outros produtos piratas.
Agora, se quisessem achar um meio eficaz de impedir a pirataria, porque não melhoram a acessibilidade dos produtos originais? Ou os melhoram ainda mais? Hoje é comum, por exemplo virem boxes de seriados com prêmios, como um box de House M.D. em que, além das 5 temporadas da série, o comprador ganhava um par de luvas e uma camiseta. Na internet, pode-se encontrar esse box por 250 reais. Agora o que sairia mais em conta: você comprar todas as cinco temporadas piratas por 85 reais, ou você comprar as cinco originais e mais dois brindes por três vezes o mesmo preço? Eu escolheria a segunda opção.
Ninguém mais pode ir contra a pirataria, cabe agora acabar com a hipocrisia no que se diz à pirataria. Afinal de contas, pra quê o governo investiria em criar um espaço de camelódromos se eles não podem vender seus produtos? E pra onde vocês acham que vão todos aqueles produtos que são confiscados em batidas policiais? Que são destruídos mesmo?
Me engana que eu gosto...
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Cotas: Uma Inclusão?
A Coperve e a UFPB já se pronunciaram sobre o uso de cotas, e o resultado: aprovadas 25% das cotas para alunos das escolas públicas e negros. É algo justo. Na teoria é assim, pena que na prática seja totalmente diferente.
A começar pelo principal ponto de discussão: o racismo. Dizer que algumas vagas devem ser reservadas para negros implica dizer que os mesmos não têm a capacidade de preencher essa vaga. O que é simplesmente absurdo: a tentativa de acabar com o racismo torna o discurso mais racista ainda. Além do mais, as universidades apenas se importam com o resultado do PSS, e tem muitos negros mais inteligentes e capazes que a maioria dos brancos, que podem tirar notas boas, não precisando de cotas. Apenas se alguém dissesse que foi impedido de estudar em uma universidade porque era negro, aí sim esse discurso valeria. Mas não, isso nunca vai acontecer com um aluno que faça ótima pontuação. Deveria existir, isso sim, em empresas privadas, principalmente as de pequeno porte, onde aí sim há preconceito mais explícitos. Afinal, quem nunca ouviu falar de alguém que não foi contratado na loja A ou B por causa da cor da pele? Outro problema em termos raciais é: para ter acesso às cotas, basta se declarar negro. Ora, se fosse algo mais racional, como ter os pais e avós negros, ou ser comprovadamente negro, até que se engoliria, mas se declarar negro? Pera aí, né...
Agora vem o outro problema: vagas para alunos de escolas públicas. A começar, tiro exemplo pela minha família e muitos conhecidos de infância de meus pais: todos estudaram em escolas públicas e passaram dificuldades na infância (a segunda característica está bem mais rara hoje), e mesmo assim grande parte hoje está estabilizada financeiramente. Então o que impediria um aluno de escola pública estudioso de ingressar numa faculdade? Nos últimos anos, têm se visto uma parte considerável das altas pontuações de vestibulares conquistados por alunos de escolas estaduais e até mesmo municipais. Estes alunos precisariam de cotas? Não, porque quem quer se dedicar passa mesmo sem frequentar o colégio, e quem não quer nada pode ter como professores Machado de Assis, Isaac Newton, Benjamin Franklin e Milton Santos, que não vai a lugar nenhum mesmo. Além do mais, há outro aspecto: muitos pais se sacrificam para colocar os filhos pelo menos durante o ensino médio em um colégio particular, e segundo a nova regra, deve-se ter estudado pelo menos três anos do ensino fundamental e TODO o ensino médio em escola pública. Ótimo, os pais que há dois anos atrás colocaram o filho num colégio privado se lascaram, então. Onde há justiça aí?
O pior não é nem isso, o pior é o fato da previsão de, gradativamente, colocarem até 40% das vagas na universidade como cotas, e está se cogitando a probabilidade de quebrar de vez a represa e colocarem 50%. E, como depois que passa um boi passa a boiada todinha, logo logo todos os grupos que se sentem marginalizados (e que têm representates hipócritas e interesseiros o suficiente) na sociedade vão exigir cotas para si, e em breves veremos cotas para mães solteiras, para favelados, para deficientes físicos e mentais, para homossexuais, para favelados, para portadores do vírus da AIDS, para mulheres feias, para gente com mau-hálito, para emos, para cornos, para almas-sebosas, etc.
E aí vem a pergunta: por que, em vez de criar cotas e mais cotas, o governo desse país não faz investimentos, ou melhor, não já investiu há muito tempo, em tentar melhorar o ensino básico público desse país e criar uma política de melhor integridade racial? Por que em vez de dar 25% das vagas, eles não se preocupam em melhor remunerar os professores, reformar os colégios e educar as crianças desde pequenas? Por que não se preocupa em formar cidadãos que saibam que as características como cor da pele são apenas superficiais e que preconceito é coisa de quem tem a cabeça vazia? Por que, em vez de se preocuparem com fazer a população feliz no presente e melhorar a sua imagem, não tentam criar melhores cidadãos para o futuro, fazendo investimentos a longo prazo? Talvez porque o egoísmo de fazer sua imagem ser bem quista no presente impeça de pensar no futuro, de querer algo melhor, antes para os outros do que para si.
E o funil continua se estreitando...
A começar pelo principal ponto de discussão: o racismo. Dizer que algumas vagas devem ser reservadas para negros implica dizer que os mesmos não têm a capacidade de preencher essa vaga. O que é simplesmente absurdo: a tentativa de acabar com o racismo torna o discurso mais racista ainda. Além do mais, as universidades apenas se importam com o resultado do PSS, e tem muitos negros mais inteligentes e capazes que a maioria dos brancos, que podem tirar notas boas, não precisando de cotas. Apenas se alguém dissesse que foi impedido de estudar em uma universidade porque era negro, aí sim esse discurso valeria. Mas não, isso nunca vai acontecer com um aluno que faça ótima pontuação. Deveria existir, isso sim, em empresas privadas, principalmente as de pequeno porte, onde aí sim há preconceito mais explícitos. Afinal, quem nunca ouviu falar de alguém que não foi contratado na loja A ou B por causa da cor da pele? Outro problema em termos raciais é: para ter acesso às cotas, basta se declarar negro. Ora, se fosse algo mais racional, como ter os pais e avós negros, ou ser comprovadamente negro, até que se engoliria, mas se declarar negro? Pera aí, né...
Agora vem o outro problema: vagas para alunos de escolas públicas. A começar, tiro exemplo pela minha família e muitos conhecidos de infância de meus pais: todos estudaram em escolas públicas e passaram dificuldades na infância (a segunda característica está bem mais rara hoje), e mesmo assim grande parte hoje está estabilizada financeiramente. Então o que impediria um aluno de escola pública estudioso de ingressar numa faculdade? Nos últimos anos, têm se visto uma parte considerável das altas pontuações de vestibulares conquistados por alunos de escolas estaduais e até mesmo municipais. Estes alunos precisariam de cotas? Não, porque quem quer se dedicar passa mesmo sem frequentar o colégio, e quem não quer nada pode ter como professores Machado de Assis, Isaac Newton, Benjamin Franklin e Milton Santos, que não vai a lugar nenhum mesmo. Além do mais, há outro aspecto: muitos pais se sacrificam para colocar os filhos pelo menos durante o ensino médio em um colégio particular, e segundo a nova regra, deve-se ter estudado pelo menos três anos do ensino fundamental e TODO o ensino médio em escola pública. Ótimo, os pais que há dois anos atrás colocaram o filho num colégio privado se lascaram, então. Onde há justiça aí?
O pior não é nem isso, o pior é o fato da previsão de, gradativamente, colocarem até 40% das vagas na universidade como cotas, e está se cogitando a probabilidade de quebrar de vez a represa e colocarem 50%. E, como depois que passa um boi passa a boiada todinha, logo logo todos os grupos que se sentem marginalizados (e que têm representates hipócritas e interesseiros o suficiente) na sociedade vão exigir cotas para si, e em breves veremos cotas para mães solteiras, para favelados, para deficientes físicos e mentais, para homossexuais, para favelados, para portadores do vírus da AIDS, para mulheres feias, para gente com mau-hálito, para emos, para cornos, para almas-sebosas, etc.
E aí vem a pergunta: por que, em vez de criar cotas e mais cotas, o governo desse país não faz investimentos, ou melhor, não já investiu há muito tempo, em tentar melhorar o ensino básico público desse país e criar uma política de melhor integridade racial? Por que em vez de dar 25% das vagas, eles não se preocupam em melhor remunerar os professores, reformar os colégios e educar as crianças desde pequenas? Por que não se preocupa em formar cidadãos que saibam que as características como cor da pele são apenas superficiais e que preconceito é coisa de quem tem a cabeça vazia? Por que, em vez de se preocuparem com fazer a população feliz no presente e melhorar a sua imagem, não tentam criar melhores cidadãos para o futuro, fazendo investimentos a longo prazo? Talvez porque o egoísmo de fazer sua imagem ser bem quista no presente impeça de pensar no futuro, de querer algo melhor, antes para os outros do que para si.
E o funil continua se estreitando...
quinta-feira, 25 de março de 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
Sílvio, o Tesoureiro - Capítulo 3
terça-feira, 16 de março de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Decadência - Augusto dos Anjos
Iguais às linhas perpendiculares,
Caíram, como cruéis e hórridas hastas,
Nas suas 33 vértebras gastas
Quase todas as pedras tumulares
A frialdade dos círculos polares
Em sucessivas atuações nefastas
Penetrara-lhe os próprios neuroplastas
Estragara-lhe os centros medulares
Como quem quebra o objeto mais querido
E começa a apanhar piedosamente
Todas as microscópicas partículas
Ele hoje vê que após tudo perdido
Só lhe restam agora o último dente
E a armação funerária das clavículas
Esse é, de longe, o meu poema favorito do Poeta Raquítico. A sensação que passa é de um desolamento sem limite, uma falta de esperança, um vazio existencial que, mesmo sendo temas recorrentes na obra do autor, estão aqui muito bem retratados.
Pode-se notar que o poema fala de morte, começando com um enterro. O solo em que o personagem clamado pelo eu-lírico torna-se bruto com ele, usando inclusive de uma aliteração de fonemas com R (caíram, cruéis, hórridas, trinta e três, vértebras e pedras) para dar a idéia de esmagamento dos corpo sendo enterrado.
Na segunda estrofe, o uso de termos cientificistas (uma das marcas registradas do autor) serve para mostrar a deterioração do corpo por agentes externos (No caso, A frialdade dos círculos polares), contínua e inevitável (Em sucessivas atuações nefastas), mas uma vez declamando o desespero do autor em relação a condição efêmera da matéria viva. Nota-se que ele faz uso do sistema nervoso (neuroplastas) e sanguíneo (centros medulares), representando, assim, a mente e o organismo, ambos consumidos ao nada.
Por fim, a elevação e a chave de ouro tornam o poema várias vezes mais profundo. Nota-se um profundo arrependimento, uma angústia infinita, o desespero de quem perdeu tudo, reduzido ao absoluto fracasso do nada. Poucos poemas são capazes de transmitir uma sensação de incerteza qual a que se encontra ao final desses versos, nota-se que ainda falta alguma coisa, que ainda há um vazio.
Sem mais, um desenho:
Caíram, como cruéis e hórridas hastas,
Nas suas 33 vértebras gastas
Quase todas as pedras tumulares
A frialdade dos círculos polares
Em sucessivas atuações nefastas
Penetrara-lhe os próprios neuroplastas
Estragara-lhe os centros medulares
Como quem quebra o objeto mais querido
E começa a apanhar piedosamente
Todas as microscópicas partículas
Ele hoje vê que após tudo perdido
Só lhe restam agora o último dente
E a armação funerária das clavículas
Esse é, de longe, o meu poema favorito do Poeta Raquítico. A sensação que passa é de um desolamento sem limite, uma falta de esperança, um vazio existencial que, mesmo sendo temas recorrentes na obra do autor, estão aqui muito bem retratados.
Pode-se notar que o poema fala de morte, começando com um enterro. O solo em que o personagem clamado pelo eu-lírico torna-se bruto com ele, usando inclusive de uma aliteração de fonemas com R (caíram, cruéis, hórridas, trinta e três, vértebras e pedras) para dar a idéia de esmagamento dos corpo sendo enterrado.
Na segunda estrofe, o uso de termos cientificistas (uma das marcas registradas do autor) serve para mostrar a deterioração do corpo por agentes externos (No caso, A frialdade dos círculos polares), contínua e inevitável (Em sucessivas atuações nefastas), mas uma vez declamando o desespero do autor em relação a condição efêmera da matéria viva. Nota-se que ele faz uso do sistema nervoso (neuroplastas) e sanguíneo (centros medulares), representando, assim, a mente e o organismo, ambos consumidos ao nada.
Por fim, a elevação e a chave de ouro tornam o poema várias vezes mais profundo. Nota-se um profundo arrependimento, uma angústia infinita, o desespero de quem perdeu tudo, reduzido ao absoluto fracasso do nada. Poucos poemas são capazes de transmitir uma sensação de incerteza qual a que se encontra ao final desses versos, nota-se que ainda falta alguma coisa, que ainda há um vazio.
Sem mais, um desenho:
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Is there anybody out there?
Terça à tarde, só, ouvindo Scorpions aqui e conversando com dois ou três amigos pelo MSN. Há melhor momento para começar um blog do que esse?
A idéia já vinha dentro de mim há algum tempo, mas só agora veio aflorar mesmo. Mais precisamente ontem, falando com Gabriel na sala. Ele disse que queria montar um blog há algum tempo e, como eu tinha o mesmo plano, falamos sobre montar ele. Como eu não consigo falar com ele (celular desligado) e a vontade estava grande demais, resolvi começar agora mesmo.
Não há muito a se falar, é a primeira postagem, tanto que o título é um meio que chamativo (nome de uma música de Pink Floyd, do lendário álbum "The Wall"), e explicar os objetivos de um blog... putz, não há o que se falar. Falemos sobre a idéia, então...
Há muito eu queria divulgar meus trabalhos (desenhos, poemas, contos...) mas não achava lugar para isso. Decidi que um blog seria a melhor saída. E, eis-me aqui, afinal.
Bem, deixemos o resto para depois...
A idéia já vinha dentro de mim há algum tempo, mas só agora veio aflorar mesmo. Mais precisamente ontem, falando com Gabriel na sala. Ele disse que queria montar um blog há algum tempo e, como eu tinha o mesmo plano, falamos sobre montar ele. Como eu não consigo falar com ele (celular desligado) e a vontade estava grande demais, resolvi começar agora mesmo.
Não há muito a se falar, é a primeira postagem, tanto que o título é um meio que chamativo (nome de uma música de Pink Floyd, do lendário álbum "The Wall"), e explicar os objetivos de um blog... putz, não há o que se falar. Falemos sobre a idéia, então...
Há muito eu queria divulgar meus trabalhos (desenhos, poemas, contos...) mas não achava lugar para isso. Decidi que um blog seria a melhor saída. E, eis-me aqui, afinal.
Bem, deixemos o resto para depois...
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